ARÕES
Aldeias e lugares – Freguesia de Arões
(Memórias Paroquiais de 1758, continuação)
Na pergunta número 6, sobre os
lugares e aldeias da paróquias do concelho de Cambra, - «Se a paróquia está fora ou dentro do lugar e quantos lugares ou aldeias
tem a freguesia todos pelos seus nomes?» -, socorreu-se do trabalho de
Ângelo Pinho [1],
que, para além de disponibilizar aos leitores a imagem digitalizada dos
manuscritos do inquérito de todas as freguesias do concelho, a transcrição em letra de imprensa facilita e agiliza a leitura e o estudo dos
documentos. Usamos também o índice toponímico do concelho de Vale de Cambra
actualizado (2012), gentilmente cedido pela Câmara Municipal, cruzado com os
dados do Censo de 2011 do INE – Instituto Nacional de Estatística [2].
Os lugares citados pelos párocos são
os seguintes [3]:
Freguesia Arões:
«Aroens,
Campo Darca, Sercal, Cazal de Velide, Soutomau, Ervedozo, Paradusa, Lomba,
Goalva, Covo, Lameiras, Felgueira, Mouta Velha, Carvalhal Chaom, Cabrum,
Salgueira e Chao do Carvalho.»
Fonte dos dados
geográficos: IgeoE
Fontes dos dados
alfanuméricos: Memórias paroquiais 1758, INE e C.M. Vale de Cambra
Sistema Referência Espacial: WGS84
O Abade Agostinho Antunes Lopes de
Oliveira, pároco desta paróquia assinala dezassete lugares cujos nomes são evidentes
e confirmados pelos registos actuais. Nenhum deles se despovoou ou desapareceu até
à data[4].
O povoamento da parte serrana é de longa duração histórica e com reduzidas alterações
espaciais na história recente, ao contrário do vale e meia encosta do concelho.
[1] Ver Ângelo Augusto Silva Pinho – Terras de Cambra. Traços do passado, imagens
presentes. Vale de Cambra, M. Vide & Irmão, Lda, 2005, pp. 64-146.
[2] Disponível em: http://censos.ine.pt/xportal/xmainxpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao
. [Consultado em 15 de Agosto de 2014.]
[3] Mantivemos a grafia do texto e a
ordem da enumeração dos lugares. A maioria dos topónimos são evidentes apesar da
evolução da palavra e possíveis erros ortográficos.
[4] Optou-se por não corrigir dois
topónimos apesar das dúvidas levantadas na leitura do manuscrito: em “Caz(s)al
Velide” é evidente o “s” e em “Cha(ã)o do Carvalho” o til é visível.